A Secretaria Especial da Mulher da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) realizou na manhã desta sexta-feira (5) uma palestra para as servidoras do CHAME (Centro Humanitário de Apoio à Mulher) com o tema “Intestino: nosso segundo cérebro e sua relação com a saúde mental”. A explanação foi feita pela farmacêutica e bioquímica Sumayka Noronha de Souza.
“Estamos reafirmando o compromisso da secretaria em se preocupar com a saúde mental das mulheres do Poder Legislativo, até porque o CHAME lida diretamente com mulheres violentadas, onde o atendimento deve ser diferenciado, e as nossas servidoras têm que estar bem, principalmente psicologicamente para acolher bem as pessoas”, disse a deputada.
Sumaika Noronha, farmacêutica e bioquímica, disse que a ciência comprova que existe uma relação estreita entre o intestino, o cérebro e as emoções.
“Os estudos e artigos científicos comprovam que o nosso intestino é o nosso segundo cérebro. Ele está relacionado diretamente com o nosso cérebro e capta todas as nossas emoções. Se o intestino está inflamado, ele vai desenvolver resposta no organismo conforme essas inflamações”, explicou.
Com vasta experiência na área, Sumaika disse que é possível tornar o intestino saudável, mas que para isso é necessário um esforço da pessoa para seguir as dicas dos profissionais.
“As orientações são mudança do estilo de vida, dos hábitos alimentares, a prática de exercícios físicos, beber água constantemente, além de uma boa alimentação por causa da permeabilidade intestinal”, recomendou.
O perigo de não cuidar do problema é que pode se agravar. “Quando o intestino está inflamado, a gente pode desenvolver vários tipos de doença. A nossa mente adoece também”, alertou. Entre os sintomas básicos estão a diarreia, prisão de ventre, dores de cabeça, enxaqueca e flatulências. “Cada pessoa desenvolve de uma forma diferente e até mesmo as enxaquecas estão relacionadas com o que se come”, reforçou.
A servidora Erislene Mendonça, do setor administrativo do CHAME, sofre há anos com problemas relacionados ao intestino, e as orientações transmitidas durante a palestra vão ajudá-la a buscar ajuda.
“A palestra foi muito importante porque a gente vai percebendo que tem muitos alimentos que não podem ser ingeridos, e vai focando no dia a dia, aprendendo como desprender o intestino da gente. Sofro disso desde que me entendo por gente, me causa fadiga, dor de cabeça, fico agoniada e, às vezes, recorro a medicamentos para poder dar uma liberada no intestino”, contou.
Texto: Marilena Freitas
SupCom ALE-RR