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Roraima tem maior taxa de estupro de mulheres e meninas do Brasil, aponta anuário  

Estado registrou taxa de 112,5 estupros para cada grupo de 100 mil habitantes em 2023, quase três vezes maior que a média nacional. Os dados foram apresentados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Roraima tem maior taxa de estupro por 100 mil habitantes.
Reprodução/TV Globo/Arquivo
Mulheres e meninas que vivem em Roraima são as maiores vítimas de estupro no Brasil na taxa por 100 mil habitantes. O índice é de 193,8, quase três vezes maior que a média nacional de 69,3. Os dados são18° Anuário de Segurança Pública, divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
🚨 Segundo o anuário, 613 meninas e mulheres foram estupradas em 2023, uma média de 1,6 casos por dia. O número é menor do que o registrado em 2022, quando foram 704 casos, mas ainda deixa o estado em alerta.
O levantamento do Fórum de Segurança são baseados nos Boletins de Ocorrência registrados nas 27 unidades federativas, e foram divulgados no dia 18 de julho.
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Dos 613 casos do ano passado, 462 correspondem ao crime de estupro de vulnerável — quando a vítima tem menos de 14 anos ou é incapaz de consentir por qualquer motivo, como deficiência ou enfermidade.
📊 No ranking com as maiores taxas de estupro de mulheres, Roraima ficou a frente de Rondônia, que apresentou índice de 188,3, e do Mato Grosso do Sul, com 161,6 (veja o ranking completo abaixo).
Além da maior taxa de estupro de meninas e mulheres, Roraima tem a maior taxa de estupro geral, ou seja, que também inclui meninos. No ano passado, foram 112,5 estupros para cada 100 mil habitantes.
➡️ A capital Boa Vista é o município brasileiro com o terceiro maior índice de estupros de 2023, com uma taxa de 110,5 vítimas a cada 100 mil habitantes. O 1º lugar é ocupado por Sorriso, no Mato Grosso, que teve 113,9 estupros e o segundo é de Porto Velho, capital de Rondônia, onde foram 113,6.
O g1 procurou o governo estadual e a prefeitura de Boa Vista sobre as ações realizadas para combater o crime, mas não recebeu resposta até a última atualização desta reportagem.
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Assédio sexual e importunação em Roraima
Ainda segundo o Anuário, os casos de assédio sexual também são destaques negativos para o estado de Roraima, que apresentou a maior taxa do crime em 2023: 17,1. Foram 109 casos de janeiro a dezembro.
Em 2023, o estado ainda apresentou um crescimento de 50,6% no número de casos de importunação sexual se comparado ao dados do ano anterior. Em 2022, foram 87 denuncias e, no ano passado, 131 — 44 casos a mais.
De acordo com o Código Penal, a importunação sexual é “o ato de praticar ato libidinoso (de caráter sexual), na presença de alguém, sem sua autorização e com a intenção de satisfazer lascívia (prazer sexual) próprio ou de outra pessoa”. A pena para o crime é de 1 a 5 anos de reclusão.
Estupros no Brasil
Estupros crescem e batem recorde no Brasil
No Brasil, o número de estupros cresceu e atingiu mais um recorde em 2023. Foram 83.988 casos registrados, um aumento de 6,5% em relação ao ano anterior e o maior número da série histórica, que começou em 2011.
Conforme o anuário, uma menina ou mulher é estuprada a cada seis minutos no país. As maiores vítimas do crime são meninas negras de até 13 anos.
A violência acontece majoritariamente dentro de casa – em 61,7% dos casos o estupro foi registrado na residência. Entre as vítimas de até 13 anos, em 64% dos casos o agressor é um familiar, e em 22,4% conhecidos.
Leia outras notícias do estado no g1 Roraima. Estado registrou taxa de 112,5 estupros para cada grupo de 100 mil habitantes em 2023, quase três vezes maior que a média nacional. Os dados foram apresentados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Roraima tem maior taxa de estupro por 100 mil habitantes.
Reprodução/TV Globo/Arquivo
Mulheres e meninas que vivem em Roraima são as maiores vítimas de estupro no Brasil na taxa por 100 mil habitantes. O índice é de 193,8, quase três vezes maior que a média nacional de 69,3. Os dados são18° Anuário de Segurança Pública, divulgado pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública.
🚨 Segundo o anuário, 613 meninas e mulheres foram estupradas em 2023, uma média de 1,6 casos por dia. O número é menor do que o registrado em 2022, quando foram 704 casos, mas ainda deixa o estado em alerta.
O levantamento do Fórum de Segurança são baseados nos Boletins de Ocorrência registrados nas 27 unidades federativas, e foram divulgados no dia 18 de julho.
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Dos 613 casos do ano passado, 462 correspondem ao crime de estupro de vulnerável — quando a vítima tem menos de 14 anos ou é incapaz de consentir por qualquer motivo, como deficiência ou enfermidade.
📊 No ranking com as maiores taxas de estupro de mulheres, Roraima ficou a frente de Rondônia, que apresentou índice de 188,3, e do Mato Grosso do Sul, com 161,6 (veja o ranking completo abaixo).
Além da maior taxa de estupro de meninas e mulheres, Roraima tem a maior taxa de estupro geral, ou seja, que também inclui meninos. No ano passado, foram 112,5 estupros para cada 100 mil habitantes.
➡️ A capital Boa Vista é o município brasileiro com o terceiro maior índice de estupros de 2023, com uma taxa de 110,5 vítimas a cada 100 mil habitantes. O 1º lugar é ocupado por Sorriso, no Mato Grosso, que teve 113,9 estupros e o segundo é de Porto Velho, capital de Rondônia, onde foram 113,6.
O g1 procurou o governo estadual e a prefeitura de Boa Vista sobre as ações realizadas para combater o crime, mas não recebeu resposta até a última atualização desta reportagem.
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Ainda segundo o Anuário, os casos de assédio sexual também são destaques negativos para o estado de Roraima, que apresentou a maior taxa do crime em 2023: 17,1. Foram 109 casos de janeiro a dezembro.
Em 2023, o estado ainda apresentou um crescimento de 50,6% no número de casos de importunação sexual se comparado ao dados do ano anterior. Em 2022, foram 87 denuncias e, no ano passado, 131 — 44 casos a mais.
De acordo com o Código Penal, a importunação sexual é “o ato de praticar ato libidinoso (de caráter sexual), na presença de alguém, sem sua autorização e com a intenção de satisfazer lascívia (prazer sexual) próprio ou de outra pessoa”. A pena para o crime é de 1 a 5 anos de reclusão.
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A violência acontece majoritariamente dentro de casa – em 61,7% dos casos o estupro foi registrado na residência. Entre as vítimas de até 13 anos, em 64% dos casos o agressor é um familiar, e em 22,4% conhecidos.
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