Setor se prepara para reivindicações de vários setores que tiveram impacto financeiro na última sexta (19). Ainda assim, alguns especialistas dizem que é cedo para estimar os prejuízos. Após apagão cibernético, seguradoras podem ter que lidar com sinistro de US$ 1 bilhão, diz jornal
REUTERS/Bing Guan
Muitas seguradoras devem ser acionadas com seus clientes reivindicando para recuperar as suas perdas causadas pelo apagão cibernético global da última sexta-feira (19). Especialistas ouvidos pelo jornal Financial Times estimam que o setor deve ter de lidar com até US$ 1 bilhão em sinistro.
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O problema paralisou o funcionamento de aeroportos, hospitais, emissoras de TV, entre outros setores. Segundo a Microsoft, quase 9 milhões de aparelhos que rodam o sistema operacional Windows foram afetados.
O apagão foi motivado por uma atualização em uma ferramenta chamada Falcon, produzida pela empresa CrowdStrike. Ela é utilizada para detectar possíveis invasões hackers e uma de suas clientes é justamente a Microsoft. Máquinas que rodam MacOS (Apple) e Linux não foram afetadas.
“As seguradoras estão se preparando para centenas, se não milhares, de notificações de sinistros de empresas impactadas pela CrowdStrike”, disse Ryan Griffin, sócio especializado em segurança cibernética na corretora de seguros McGill and Partners, em entrevista à Reuters.
Tanto a CrowdStrike como a Microsoft não comentaram sobre o assunto.
“Os danos econômicos podem chegar a dezenas de bilhões de dólares”, completou Nir Perry, CEO da CyberWrite, uma plataforma de risco de seguro cibernético.
Segundo o Financial Times, alguns executivos de seguradoras, no entanto, dizem que ainda é cedo para estimar o impacto nos seguros. Assim pensa Kelly Butler, chefe da Marsh no Reino Unido, a maior corretora de seguros do mundo.
Por que o Brasil não foi tão afetado no apagão cibernético?
Ainda assim, Kelly Butler confirmou ao jornal que aproximadamente 100 de seus clientes acionaram o seguro pedindo suporte para as perdas motivadas pela CrowdStrike.
“A maioria delas foi por interrupção de negócios ou indisponibilidade do sistema”, confirmou Butler ao Financial Times.
“Algumas apólices de seguro cibernético excluem eventos não maliciosos, e há períodos de carência e franquias que as empresas terão que considerar antes de fazer uma reclamação com suas seguradoras”, disse Perry à Reuters.
Especialistas ouvidos pelo portal Business Insider dizem que a CrowdStrike não é obrigada a cobrir o prejuízo que seus clientes tiveram na sexta-feira. Mas deve reembolsar com as taxas de assinatura do programa Falcon.
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REUTERS/Bing Guan
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Tanto a CrowdStrike como a Microsoft não comentaram sobre o assunto.
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Segundo o Financial Times, alguns executivos de seguradoras, no entanto, dizem que ainda é cedo para estimar o impacto nos seguros. Assim pensa Kelly Butler, chefe da Marsh no Reino Unido, a maior corretora de seguros do mundo.
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Ainda assim, Kelly Butler confirmou ao jornal que aproximadamente 100 de seus clientes acionaram o seguro pedindo suporte para as perdas motivadas pela CrowdStrike.
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“Algumas apólices de seguro cibernético excluem eventos não maliciosos, e há períodos de carência e franquias que as empresas terão que considerar antes de fazer uma reclamação com suas seguradoras”, disse Perry à Reuters.
Especialistas ouvidos pelo portal Business Insider dizem que a CrowdStrike não é obrigada a cobrir o prejuízo que seus clientes tiveram na sexta-feira. Mas deve reembolsar com as taxas de assinatura do programa Falcon.
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