As forças de segurança de Roraima iniciaram, nesta segunda-feira, 17, a operação “Protetores de Divisas e Fronteiras”, coordenada pela Sesp (Secretaria de Segurança Pública). A ação tem como objetivo intensificar a fiscalização e coibir crimes transfronteiriços, como tráfico de drogas e armas.
Inicialmente, 56 policiais civis e militares atuarão no posto de fiscalização do Jundiá, na divisa com o Amazonas, ao longo de 30 dias. A operação, no entanto, prevê ampliação para outros pontos estratégicos do estado até abril.
O lançamento da ação ocorreu na Cidade da Polícia Civil, com a presença da secretária de Segurança Pública, Carla Rodrigues, do secretário adjunto de Segraunça Pública, Ellan Wagner, da delegada-geral da Polícia Civil, Darlinda de Moura Viana, do delegado-geral adjunto Luciano Silvestre e do comandante da Polícia Militar de Roraima, coronel Miramilton Goiano.
Fortalecimento da segurança
A secretária de Segurança Pública, coronel Carla Rodrigues, destacou a importância da operação e a integração entre as instituições envolvidas.
“Hoje iniciamos a Operação Protetores de Divisas e Fronteiras, unindo as forças de segurança pública do estado, como a PM, Polícia Civil e a Sefaz (Secretaria da Fazenda). O objetivo é coibir a entrada de ilícitos em Roraima, como tráfico de drogas e armas, garantindo maior segurança para a população. O efetivo inicial é de 56 policiais e a operação terá duração até abril, expandindo-se para outros pontos sensíveis do estado conforme a necessidade”, afirmou.
Ainda segundo a secretária, a Operação Protetores de Divisas e Fronteiras reforça o compromisso do governo estadual com a segurança da população e a atuação rigorosa contra o crime organizado na região.
Atuação da Polícia Civil
A delegada-geral da Polícia Civil, Darlinda de Moura Viana, ressaltou o papel da instituição na ação.
“Nesta primeira fase, encaminhamos sete policiais civis para atuar na inteligência e nas abordagens. Nas próximas etapas, serão enviados 11 policiais para reforço em diferentes pontos do estado. Nossa meta é assegurar que qualquer infrator detido tenha a devida condução e registro nas delegacias de referência. Em todos os municípios onde ocorrerem as missões, teremos o suporte das delegacias para procedimentos policiais e judiciários”, explicou.
Monitoramento 24 horas
O comandante da Polícia Militar de Roraima, coronel Miramilton Goiano, enfatizou que o monitoramento será ininterrupto.
“A operação no Jundiá será realizada por 30 dias, com revezamento de efetivo a cada 15 dias. O policiamento ocorrerá 24 horas por dia para impedir a entrada de ilícitos e evitar a saída de criminosos do estado. Essa é uma medida planejada pela Secretaria de Segurança Pública e financiada pelo Fundo Estadual de Segurança Pública (FESP). Além de diárias para os agentes, há uma estratégia focada no combate ao crime organizado e na redução dos índices de criminalidade”, pontuou.
SECOM RORAIMA
JORNALISTA: Sandra Lima
FOTOS: Ascom/PCRR