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Material para espionagem é encontrado com PM preso suspeito de torturar garimpeiros em Boa Vista  

Itens como rastreadores, bloqueadores e detectores de sinal de celular foram apreendidos na casa do soldado da PM Tomi Marlei Lopes Souza, um dos alvos da operação da Polícia Civil que mira policiais envolvidos em crimes como roubos e tortura em Boa Vista. Material de espionagem é econtrado na casa do PM Tomi Marlei Lopes Souza
Reprodução
A Polícia Civil encontrou material de espionagem como rastreadores, bloqueadores e detectores de sinal de celular, na casa do soldado Tomi Marlei Lopes Souza, preso nesta segunda-feira (22) em uma operação que mira policiais militares suspeitos de torturar, roubar e até sequestrar garimpeiros em Boa Vista .
Além do material encontrado na casa de Tomi Marlei, os agentes também encontraram fotos e imagens que comprovam tentativas de “obstruir a investigação” da polícia nos arquivos de computador de Arnaldo Cinsinho Melville – sargento da PM que já está preso desde abril por suspeita de simular confrontos policiais para executar pessoas.
O g1 procurou a defesa de Tomi Marlei, questionou se há o interesse em se posicionar sobre o material encontrado e aguarda resposta. A defesa chegou a classificar a prisão do soldado como precipitada por estar ” induzindo o judiciário a erro, devido à fé pública”.
Na operação, foram cumpridos quatro mandados de prisão e três de busca e apreensão. Os mandados de prisão são contra:
Arnaldo Cinsinho Melville – sargento da PM
Aldiney Carneiro Tejo (soldado)
Welisson Mesquita de Souza (soldado)
Tomi Marlei Lopes Souza (soldado)
Em ordem, Arnaldo Cinsinho Melville; Tomi Marlei Lopes Souza; Welisson Mesquita de Souza; Aldiney Carneiro Tejo
Reprodução
Eles são suspeitos de montar falsos cenários de confronto para roubar dinheiro, ouro e cassiterita de garimpeiros que operam ilegalmente no estado.
As investigações da Civil apontam ainda a existência de um grupo de extermínio formado por policiais militares.
Em nota, a Polícia Militar informou que “tem prestado todas as informações solicitadas pelas autoridades de forma a contribuir com o andamento das investigações. E o cumprimento da ordem judicial foi acompanhado por um oficial da Corporação.”
Disse ainda que todas “as providências estão sendo tomadas para que o fato seja esclarecido, assegurando o direito de ampla defesa e contraditório para os citados na reportagem, de modo que a verdade seja estabelecida.”
Uma das vítima dos investigados, segundo a Polícia Civil, foi um motorista assassinado em março. À época, ele carregava cassiterita quando foi executado. A polícia suspeita que a morte foi forjada.
Policiais militares são presos suspeitos de torturar garimpeiros em Boa Vista
Reprodução
LEIA MAIS:
Ao menos 100 policiais militares de Roraima são investigados por milícia, pistolagem e envolvimento com garimpo, estima MP
Policiais militares são presos suspeitos de torturar garimpeiros em Boa Vista
Esta operação é uma continuação das ações que prenderam, em abril deste ano, o sargento da PM Arnaldo Cinsinho Melville e os soldados Lucas Araruna e André Galúcio por suspeita de integrar milícia e grupo de extermínio em Roraima.
Ao menos 100 policiais militares de Roraima são investigados por suspeita de fazerem parte da milícia, de acordo com estimativa é do promotor Antonio Carlos Scheffer, do Ministério Público do estado. As investigações reúnem processos que policiais respondem em várias promotorias criminais.
Mais de 100 policiais suspeitos
Operação foi deflagrada nesta segunda-feira (22) pela Polícia Civil
Reprodução
Parte das investigações iniciaram em 2021, quando o ex-policial militar Gilson Viana, de 43 anos, suspeito de matar ao menos 12 pessoas, foi preso, e se intensificaram quando o soldado Ismael Palmeira da Silva, morreu durante um roubo de avião numa área de acesso a garimpos ilegais na Terra Yanomami.
No curso das apurações contra Gilson, a Polícia Civil identificou que tinham policiais militares envolvidos em vários outros crimes. Todos os casos são acompanhados pelo Ministério Público.
O MP acredita que a atuação de policiais como seguranças privados de garimpeiros desencadeia outros crimes graves, como o de homicídio e de tráfico.
Leia outras notícias do estado no g1 Roraima. Itens como rastreadores, bloqueadores e detectores de sinal de celular foram apreendidos na casa do soldado da PM Tomi Marlei Lopes Souza, um dos alvos da operação da Polícia Civil que mira policiais envolvidos em crimes como roubos e tortura em Boa Vista. Material de espionagem é econtrado na casa do PM Tomi Marlei Lopes Souza
Reprodução
A Polícia Civil encontrou material de espionagem como rastreadores, bloqueadores e detectores de sinal de celular, na casa do soldado Tomi Marlei Lopes Souza, preso nesta segunda-feira (22) em uma operação que mira policiais militares suspeitos de torturar, roubar e até sequestrar garimpeiros em Boa Vista .
Além do material encontrado na casa de Tomi Marlei, os agentes também encontraram fotos e imagens que comprovam tentativas de “obstruir a investigação” da polícia nos arquivos de computador de Arnaldo Cinsinho Melville – sargento da PM que já está preso desde abril por suspeita de simular confrontos policiais para executar pessoas.
O g1 procurou a defesa de Tomi Marlei, questionou se há o interesse em se posicionar sobre o material encontrado e aguarda resposta. A defesa chegou a classificar a prisão do soldado como precipitada por estar ” induzindo o judiciário a erro, devido à fé pública”.
Na operação, foram cumpridos quatro mandados de prisão e três de busca e apreensão. Os mandados de prisão são contra:
Arnaldo Cinsinho Melville – sargento da PM
Aldiney Carneiro Tejo (soldado)
Welisson Mesquita de Souza (soldado)
Tomi Marlei Lopes Souza (soldado)
Em ordem, Arnaldo Cinsinho Melville; Tomi Marlei Lopes Souza; Welisson Mesquita de Souza; Aldiney Carneiro Tejo
Reprodução
Eles são suspeitos de montar falsos cenários de confronto para roubar dinheiro, ouro e cassiterita de garimpeiros que operam ilegalmente no estado.
As investigações da Civil apontam ainda a existência de um grupo de extermínio formado por policiais militares.
Em nota, a Polícia Militar informou que “tem prestado todas as informações solicitadas pelas autoridades de forma a contribuir com o andamento das investigações. E o cumprimento da ordem judicial foi acompanhado por um oficial da Corporação.”
Disse ainda que todas “as providências estão sendo tomadas para que o fato seja esclarecido, assegurando o direito de ampla defesa e contraditório para os citados na reportagem, de modo que a verdade seja estabelecida.”
Uma das vítima dos investigados, segundo a Polícia Civil, foi um motorista assassinado em março. À época, ele carregava cassiterita quando foi executado. A polícia suspeita que a morte foi forjada.
Policiais militares são presos suspeitos de torturar garimpeiros em Boa Vista
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Ao menos 100 policiais militares de Roraima são investigados por milícia, pistolagem e envolvimento com garimpo, estima MP
Policiais militares são presos suspeitos de torturar garimpeiros em Boa Vista
Esta operação é uma continuação das ações que prenderam, em abril deste ano, o sargento da PM Arnaldo Cinsinho Melville e os soldados Lucas Araruna e André Galúcio por suspeita de integrar milícia e grupo de extermínio em Roraima.
Ao menos 100 policiais militares de Roraima são investigados por suspeita de fazerem parte da milícia, de acordo com estimativa é do promotor Antonio Carlos Scheffer, do Ministério Público do estado. As investigações reúnem processos que policiais respondem em várias promotorias criminais.
Mais de 100 policiais suspeitos
Operação foi deflagrada nesta segunda-feira (22) pela Polícia Civil
Reprodução
Parte das investigações iniciaram em 2021, quando o ex-policial militar Gilson Viana, de 43 anos, suspeito de matar ao menos 12 pessoas, foi preso, e se intensificaram quando o soldado Ismael Palmeira da Silva, morreu durante um roubo de avião numa área de acesso a garimpos ilegais na Terra Yanomami.
No curso das apurações contra Gilson, a Polícia Civil identificou que tinham policiais militares envolvidos em vários outros crimes. Todos os casos são acompanhados pelo Ministério Público.
O MP acredita que a atuação de policiais como seguranças privados de garimpeiros desencadeia outros crimes graves, como o de homicídio e de tráfico.
Leia outras notícias do estado no g1 Roraima. G1  

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