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Lula exalta China e diz que Brasil quer fortalecer relação com o país, sem ‘brigar’ com os EUA  

Lula citou preparativos para visita de Xi Jinping, presidente chinês. Estados Unidos e China são, respectivamente, as maiores economias do mundo e travam conflitos comerciais para garantir vantagens a seus mercados. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (22) que o Brasil pretende fortalecer as relações com a China com troca de tecnologia, além da exportação de commodities (produtos como os agrícolas e minerais). Lula complementou dizendo que o estreitamento das relações com o país asiático não significaria “brigar com os Estados Unidos.
A declaração foi dada em uma entrevista no Palácio da Alvorada a agências internacionais como Reuters, Bloomberg, France Presse e Associated Press. O governo ainda não divulgou a gravação oficial, mas o Planalto postou um trecho da fala nas redes sociais do presidente.
“Nós pretendemos discutir com os chineses uma nova parceria estratégica entre Brasil e China. Uma parceria estratégica que envolva não apenas exportação de commodities, mas que envolva, no fundo, a gente fazer uma discussão envolvendo ciência, tecnologia, envolvendo a produção de chips, de software”, disse Lula.
Em seguida, ele falou que essa aproximação com a China não significa briga com os Estados Unidos. Estados Unidos e China são, respectivamente, as maiores economias do mundo e travam conflitos comerciais e políticos para garantir vantagens a seus mercados.
“Nós não queremos brigar com os Estados Unidos para estar junto com a China. Nós não queremos brigar com a China para estar junto com os Estados Unidos. Nós queremos ter relação com a China, com os Estados Unidos. Com a Alemanha, queremos ter aliança na América do Sul. Porque esse é o papel de um país do tamanho do Brasil. Esse é o papel de um país importante, que tem muita, muita perspectiva de um futuro muito promissor para o seu povo”, explicou Lula.
Lula diz que só Biden poderia decidir ou não da candidatura
Desistência de Biden
Na mesma entrevista, o presidente comentou a desistência do presidente Joe Biden da disputa pela reeleição nos Estados. Unidos. O petista destacou a boa relação com o atual titular da Casa Branca, mas defendeu que a escolha de permanecer no pleito era pessoal.
Biden era o candidato do partido Democrata, mas decidiu se retirar da disputa, após as pressões, inclusive de aliados, sobre seu estado de saúde física e mental e sua condição de lidar com a disputa e vencê-la.
“Eu fiquei muito feliz quando o presidente Biden foi eleito e mais ainda pelos posicionamentos dele em defesa dos trabalhadores. Estabelecemos juntos uma parceria estratégica em defesa do trabalho decente no mundo. Eu gosto e respeito muito ele. Somente ele poderia decidir se iria ou não ser candidato”, disse Lula.
Segundo Lula, a expectativa do governo brasileiro é que, seja qual for o substituto de Biden como candidato democrata, as parcerias estratégicas entre os dois países permaneçam inabaladas.
“Agora, eles vão escolher uma candidata ou um candidato e que o melhor vença a eleição. A relação do Brasil será com quem for eleito. Temos uma parceria estratégica com os Estados Unidos e queremos mantê-la”, seguiu o presidente. Lula citou preparativos para visita de Xi Jinping, presidente chinês. Estados Unidos e China são, respectivamente, as maiores economias do mundo e travam conflitos comerciais para garantir vantagens a seus mercados. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira (22) que o Brasil pretende fortalecer as relações com a China com troca de tecnologia, além da exportação de commodities (produtos como os agrícolas e minerais). Lula complementou dizendo que o estreitamento das relações com o país asiático não significaria “brigar com os Estados Unidos.
A declaração foi dada em uma entrevista no Palácio da Alvorada a agências internacionais como Reuters, Bloomberg, France Presse e Associated Press. O governo ainda não divulgou a gravação oficial, mas o Planalto postou um trecho da fala nas redes sociais do presidente.
“Nós pretendemos discutir com os chineses uma nova parceria estratégica entre Brasil e China. Uma parceria estratégica que envolva não apenas exportação de commodities, mas que envolva, no fundo, a gente fazer uma discussão envolvendo ciência, tecnologia, envolvendo a produção de chips, de software”, disse Lula.
Em seguida, ele falou que essa aproximação com a China não significa briga com os Estados Unidos. Estados Unidos e China são, respectivamente, as maiores economias do mundo e travam conflitos comerciais e políticos para garantir vantagens a seus mercados.
“Nós não queremos brigar com os Estados Unidos para estar junto com a China. Nós não queremos brigar com a China para estar junto com os Estados Unidos. Nós queremos ter relação com a China, com os Estados Unidos. Com a Alemanha, queremos ter aliança na América do Sul. Porque esse é o papel de um país do tamanho do Brasil. Esse é o papel de um país importante, que tem muita, muita perspectiva de um futuro muito promissor para o seu povo”, explicou Lula.
Lula diz que só Biden poderia decidir ou não da candidatura
Desistência de Biden
Na mesma entrevista, o presidente comentou a desistência do presidente Joe Biden da disputa pela reeleição nos Estados. Unidos. O petista destacou a boa relação com o atual titular da Casa Branca, mas defendeu que a escolha de permanecer no pleito era pessoal.
Biden era o candidato do partido Democrata, mas decidiu se retirar da disputa, após as pressões, inclusive de aliados, sobre seu estado de saúde física e mental e sua condição de lidar com a disputa e vencê-la.
“Eu fiquei muito feliz quando o presidente Biden foi eleito e mais ainda pelos posicionamentos dele em defesa dos trabalhadores. Estabelecemos juntos uma parceria estratégica em defesa do trabalho decente no mundo. Eu gosto e respeito muito ele. Somente ele poderia decidir se iria ou não ser candidato”, disse Lula.
Segundo Lula, a expectativa do governo brasileiro é que, seja qual for o substituto de Biden como candidato democrata, as parcerias estratégicas entre os dois países permaneçam inabaladas.
“Agora, eles vão escolher uma candidata ou um candidato e que o melhor vença a eleição. A relação do Brasil será com quem for eleito. Temos uma parceria estratégica com os Estados Unidos e queremos mantê-la”, seguiu o presidente. G1  

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