A PCRR (Polícia Civil de Roraima), por meio do DHPP (Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa) e da DRE (Delegacia de Repressão a Entorpecentes), em ação conjunta com a PRF (Polícia Rodoviária Federal), cumpriu nesta sexta-feira, dia 4, um mandado de prisão temporária contra T.N.D.S., de 40 anos, por tentativa de homicídio qualificada por motivo fútil. O crime foi praticado contra um segurança durante uma festa em um flutuante no Centro de Boa Vista.
De acordo com a delegada Luciana Kulay, responsável pelo caso, o crime ocorreu no dia 28 de março, durante uma festa realizada semanalmente no Flutuante. T.N.D.S., que se encontrava em visível estado de embriaguez, envolveu-se em uma confusão e foi convidado a se retirar do local pelo chefe de segurança, a pedido da organização do evento.
Conforme relatos de testemunhas, o suspeito retornou ao veículo, estacionado em frente à bilheteria do local, pegou uma arma de fogo e voltou à portaria. Lá, ele apontou a arma para as pessoas presentes – entre elas seguranças, uma funcionária da bilheteria e outros frequentadores – e, em seguida, efetuou um disparo à queima-roupa contra a vítima, que tentou se defender levantando as mãos e recuando. Após o crime, T.N.D.S. fugiu do local e permaneceu foragido.
“As investigações começaram imediatamente no sábado, após o crime. O DHPP iniciou as diligências e as testemunhas foram ouvidas. Diante da gravidade do caso, representamos pela prisão temporária, já que o autor estava em local incerto”, destacou a delegada Kulay.
A delegada destacou a importância da celeridade do Poder Judiciário e do Ministério Público, que reconheceram a gravidade do caso e o impacto social que o fato gerou, com ampla repercussão na imprensa.
“Foi de extrema importância, pois, de imediato, deferiram prontamente o pedido de prisão temporária”, completou.
Com base nas informações levantadas durante a investigação, a PCRR solicitou apoio da PRF para efetivar o cumprimento do mandado, já que o suspeito havia mudado de paradeiro.
Na manhã desta sexta-feira, ele foi abordado pelos policiais rodoviários, ocasião em que tentou fugir, com destino a Vila Tamandaré, mas foi preso. Aos policiais rodoviários, o homem alegou que estava se dirigindo à delegacia para se apresentar por meio de seu advogado.
T.N.D.S. foi conduzido diretamente ao DHPP, onde teve seu mandado de prisão cumprido. Em interrogatório, ele alegou que comprou, de forma irregular, a arma no Amazonas.
Sobre o crime,
o autor disse, que o segurança sempre o tira das festas. Disse que realmente tinha ingerido bebida alcoólica e estava embriagado e negou que tivesse causado confusão. O homem E alegou que o segurança o empurrou, e, por esse motivo, foi até seu carro, que estava estacionado em frente à bilheteria, pegou a arma e voltou.
“Ele nega que tenha apontado a arma para outras pessoas. Em ato seguinte, ele disse que foi de encontro ao segurança que o teria empurrado de novo e, assim, ele disparou. Depois disso ele fugiu e jogou a arma fora.
Essa é a versão dele. Ele não nega a autoria do crime e falou que “fez besteira”, relatou a delegada.
O homem foi apresentado neste sábado, dia 5, na audiência de custódia.
SECOM RORAIMA
Texto: Ascom/PCRR
Fotos: Ascom/PCRR