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FISCALIZAÇÃO – Ligação irregular na rede de esgoto causa danos à saúde e ao meio ambiente

Aquele mau cheiro, extravasamento do esgoto nas vias públicas e até mesmo o retorno para dentro das casas são situações comuns detectadas pela Caer (Companhia de Águas e Esgotos de Roraima) durante o período de chuvas. Esses problemas ocorrem principalmente quando as ligações da rede de esgoto e de drenagem de água pluvial são mal feitas ou realizadas de forma irregular. Para evitar transtornos causados aos moradores durante o período de chuvas por ligações irregulares, a Caer mantém equipes de manutenção e fiscalização atuando em regime de plantão e sobreaviso, atendendo às demandas e mantendo a rede de esgotamento sanitário em pleno funcionamento. Segundo a diretora de Engenharia e Gestão Ambiental da Caer, Elizangela Rodrigues, a sensibilização da população para realizar as ligações de esgoto de forma correta é primordial. “A estrutura do sistema é preparada para receber o esgoto e destinar esses resíduos para tratamento por meio das redes conectadas às residências. Quando ocorre mau uso ou ligação irregular por parte do cliente, a estrutura fica prejudicada, ocasionando extravasamentos, danos ao meio ambiente e muitos transtornos para a sociedade”, explicou. Ela destaca ainda a importância de seguir o que determina o decreto regulador da empresa, que proíbe o despejo incorreto de água pluvial na rede coletora de esgoto. Em Roraima, os serviços da companhia são regulamentados pelo decreto estadual n° 8.900/2008, que prevê penalidades de multa para quem não respeitar a legislação. “Vale lembrar que realizar ligação de águas pluviais à rede de esgotamento sanitário caracteriza crime de poluição ao meio ambiente, previsto no Art. n° 54 da Lei n° 9.605/98 de Crimes Ambientais, sujeito à reclusão de um a cinco anos”, pontuou. TRATAMENTO O esgoto domiciliar é coletado in natura por uma rede separada e direcionado até a Estação de Tratamento. Após tratado, ele é devolvido ao meio ambiente sem riscos de poluir os rios e igarapés. Já a água das chuvas, coletada pelos telhados e ralos dentro das residências, deve ser interligada diretamente às sarjetas que seguem para o sistema de drenagem, via “bocas de lobo” (meio-fio vazado), construídas pela Prefeitura, permitindo que a água seja drenada até a rede de escoamento e desemboca nos rios. “Não existe conexão entre as duas redes e o lançamento indevido de água de chuva na rede coletora de esgoto pode causar extravasamentos ou retorno dos resíduos às residências e nos poços de visita (PV’s) que dão acesso às redes de serviço subterrâneas. Isso ocorre porque a tubulação de esgoto foi dimensionada para receber somente esgoto e não suporta o volume dos resíduos domésticos misturados à água da chuva”, disse a diretora. Entre os danos causados pelo mau uso, estão: rompimento da tubulação, extravasamento do esgoto nas ruas e nos imóveis, entupimento do esgoto sanitário, mau cheiro, danos ambientais e transmissão de doenças via água contaminada. Para evitar que isso aconteça, a população deve fazer a destinação correta dos resíduos sanitários, limpar as caixas de gordura, descartar o óleo de cozinha de forma adequada e evitar jogar na rede restos de comida, bitucas de cigarro, absorventes, fio dental, preservativos, pedaços de pano ou papel. SECOM RORAIMA JORNALISTA: Neuzelir Moreira FOTOGRAFIA: Ascom/Caer
Aquele mau cheiro, extravasamento do esgoto nas vias públicas e até mesmo o retorno para dentro das casas são situações comuns detectadas pela Caer (Companhia de Águas e Esgotos de Roraima) durante o período de chuvas. Esses problemas ocorrem principalmente quando as ligações da rede de esgoto e de drenagem de água pluvial são mal feitas ou realizadas de forma irregular.   Para evitar transtornos causados aos moradores durante o período de chuvas por ligações irregulares, a Caer mantém equipes de manutenção e fiscalização atuando em regime de plantão e sobreaviso, atendendo às demandas e mantendo a rede de esgotamento sanitário em pleno funcionamento.   Segundo a diretora de Engenharia e Gestão Ambiental da Caer, Elizangela Rodrigues, a sensibilização da população para realizar as ligações de esgoto de forma correta é primordial.   “A estrutura do sistema é preparada para receber o esgoto e destinar esses resíduos para tratamento por meio das redes conectadas às residências. Quando ocorre mau uso ou ligação irregular por parte do cliente, a estrutura fica prejudicada, ocasionando extravasamentos, danos ao meio ambiente e muitos transtornos para a sociedade”, explicou.   Ela destaca ainda a importância de seguir o que determina o decreto regulador da empresa, que proíbe o despejo incorreto de água pluvial na rede coletora de esgoto. Em Roraima, os serviços da companhia são regulamentados pelo decreto estadual n° 8.900/2008, que prevê penalidades de multa para quem não respeitar a legislação.   “Vale lembrar que realizar ligação de águas pluviais à rede de esgotamento sanitário caracteriza crime de poluição ao meio ambiente, previsto no Art. n° 54 da Lei n° 9.605/98 de Crimes Ambientais, sujeito à reclusão de um a cinco anos”, pontuou.   TRATAMENTO   O esgoto domiciliar é coletado in natura por uma rede separada e direcionado até a Estação de Tratamento. Após tratado, ele é devolvido ao meio ambiente sem riscos de poluir os rios e igarapés.   Já a água das chuvas, coletada pelos telhados e ralos dentro das residências, deve ser interligada diretamente às sarjetas que seguem para o sistema de drenagem, via “bocas de lobo” (meio-fio vazado), construídas pela Prefeitura, permitindo que a água seja drenada até a rede de escoamento e desemboca nos rios.   “Não existe conexão entre as duas redes e o lançamento indevido de água de chuva na rede coletora de esgoto pode causar extravasamentos ou retorno dos resíduos às residências e nos poços de visita (PV’s) que dão acesso às redes de serviço subterrâneas. Isso ocorre porque a tubulação de esgoto foi dimensionada para receber somente esgoto e não suporta o volume dos resíduos domésticos misturados à água da chuva”, disse a diretora.   Entre os danos causados pelo mau uso, estão: rompimento da tubulação, extravasamento do esgoto nas ruas e nos imóveis, entupimento do esgoto sanitário, mau cheiro, danos ambientais e transmissão de doenças via água contaminada.   Para evitar que isso aconteça, a população deve fazer a destinação correta dos resíduos sanitários, limpar as caixas de gordura, descartar o óleo de cozinha de forma adequada e evitar jogar na rede restos de comida, bitucas de cigarro, absorventes, fio dental, preservativos, pedaços de pano ou papel.     SECOM RORAIMA JORNALISTA: Neuzelir Moreira FOTOGRAFIA: Ascom/Caer
Aquele mau cheiro, extravasamento do esgoto nas vias públicas e até mesmo o retorno para dentro das casas são situações comuns detectadas pela Caer (Companhia de Águas e Esgotos de Roraima) durante o período de chuvas. Esses problemas ocorrem principalmente quando as ligações da rede de esgoto e de drenagem de água pluvial são mal feitas ou realizadas de forma irregular.
Para evitar transtornos causados aos moradores durante o período de chuvas por ligações irregulares, a Caer mantém equipes de manutenção e fiscalização atuando em regime de plantão e sobreaviso, atendendo às demandas e mantendo a rede de esgotamento sanitário em pleno funcionamento.
Segundo a diretora de Engenharia e Gestão Ambiental da Caer, Elizangela Rodrigues, a sensibilização da população para realizar as ligações de esgoto de forma correta é primordial.
“A estrutura do sistema é preparada para receber o esgoto e destinar esses resíduos para tratamento por meio das redes conectadas às residências. Quando ocorre mau uso ou ligação irregular por parte do cliente, a estrutura fica prejudicada, ocasionando extravasamentos, danos ao meio ambiente e muitos transtornos para a sociedade”, explicou.
Ela destaca ainda a importância de seguir o que determina o decreto regulador da empresa, que proíbe o despejo incorreto de água pluvial na rede coletora de esgoto. Em Roraima, os serviços da companhia são regulamentados pelo decreto estadual n° 8.900/2008, que prevê penalidades de multa para quem não respeitar a legislação.
“Vale lembrar que realizar ligação de águas pluviais à rede de esgotamento sanitário caracteriza crime de poluição ao meio ambiente, previsto no Art. n° 54 da Lei n° 9.605/98 de Crimes Ambientais, sujeito à reclusão de um a cinco anos”, pontuou.
TRATAMENTO
O esgoto domiciliar é coletado in natura por uma rede separada e direcionado até a Estação de Tratamento. Após tratado, ele é devolvido ao meio ambiente sem riscos de poluir os rios e igarapés.
Já a água das chuvas, coletada pelos telhados e ralos dentro das residências, deve ser interligada diretamente às sarjetas que seguem para o sistema de drenagem, via “bocas de lobo” (meio-fio vazado), construídas pela Prefeitura, permitindo que a água seja drenada até a rede de escoamento e desemboca nos rios.
“Não existe conexão entre as duas redes e o lançamento indevido de água de chuva na rede coletora de esgoto pode causar extravasamentos ou retorno dos resíduos às residências e nos poços de visita (PV’s) que dão acesso às redes de serviço subterrâneas. Isso ocorre porque a tubulação de esgoto foi dimensionada para receber somente esgoto e não suporta o volume dos resíduos domésticos misturados à água da chuva”, disse a diretora.
Entre os danos causados pelo mau uso, estão: rompimento da tubulação, extravasamento do esgoto nas ruas e nos imóveis, entupimento do esgoto sanitário, mau cheiro, danos ambientais e transmissão de doenças via água contaminada.
Para evitar que isso aconteça, a população deve fazer a destinação correta dos resíduos sanitários, limpar as caixas de gordura, descartar o óleo de cozinha de forma adequada e evitar jogar na rede restos de comida, bitucas de cigarro, absorventes, fio dental, preservativos, pedaços de pano ou papel.
SECOM RORAIMA
JORNALISTA: Neuzelir Moreira
FOTOGRAFIA: Ascom/Caer
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