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PROGRAMA DESENVOLVER | Instituições se unem em ação lúdica alusiva ao “Abril Azul” na Praça Velia Coutinho

O Centro de Acolhimento ao Autista (Teamarr), da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR), participou neste sábado (20), na Praça Velia Coutinho, da ação “Desenvolver na Praça”. O evento, resultado do Acordo de Cooperação Técnica entre a Casa Legislativa e o Instituto Federal de Roraima (IFRR), realizou brincadeiras lúdicas e integrativas entre as crianças típicas e atípicas.

Futebol de sabão, salto, jogo da memória, ensacar balão, andar em zigue-zague e linha reta, habilidades motoras e manipulativas, mini piscinas, confecção de barquinhos levados em seguida às piscinas para flutuar, foram algumas das brincadeiras divertidas que a criançada teve contato. No total, sete estações trabalharam a área sensorial da criança, habilidades motoras, o equilíbrio e a sensação de aventura.

Futebol de sabão, salto, jogo da memória, ensacar balão, andar em zigue-zague e linha reta, habilidades motoras e manipulativas, mini piscinas, confecção de barquinhos levados em seguida às piscinas para flutuar, foram algumas das brincadeiras divertidas que a criançada teve contato. No total, sete estações trabalharam a área sensorial da criança, habilidades motoras, o equilíbrio e a sensação de aventura.

A dona de casa Jamile Cruz Pinheiro, mãe do autista Jardel Pinheiro, de 8 anos, disse que aproveita toda oportunidade que tem para estimular o convívio social do filho. “Esse é um evento importante pela questão da interação, já que ele tem um pouco de dificuldade com a interação social, mas como ele gosta muito de atividades criativas levo sempre para participar porque tem muita criança e isso ajuda nessa questão da interação”, contou.

A descoberta do autismo do filho ocorreu há três anos. “É um desafio diário por conta da questão do preconceito que a gente passa, mas não podemos desistir, é uma luta diária para a inclusão, tanto no social, quanto escolar”, disse. Mesmo com a comunicação recente, com muito esforço revelou que “estava gostando do futebol e do basquete”.

Quem também se esbaldou nas brincadeiras foi a autista Maria Helena Nunes, de 11 anos. “Essa aqui está muito legal, divertida”, disse, ao citar a brincadeira de ensacar balão, que trabalha as habilidades motoras.

A presidente do Programa de Atendimento Comunitário da Assembleia Legislativa de Roraima, idealizadora do Teamarr, deputada Angela Águida Portella (Progressistas), destacou que essa parceria com Instituto Federal é importante porque reúne tanto crianças atípicas, quanto as típicas e a sociedade em geral, estimulando dessa forma o convívio social.

“Essa ação está trabalhando, ao ar livre e de forma lúdica, o desenvolvimento neuromotor de crianças e adolescentes neurotípicos, sendo essa uma oportunidade para que as pessoas enxerguem essa parcela da população, que são os autistas”, explicou a parlamentar.

A deputada atribui ainda a oportunidade para que os autistas vivenciem esse momento diferente. “Estamos no mês de abril, que é o mês com referência à questão do autista, então essas ações são para a gente chamar a atenção da sociedade para que haja mais inclusão, para que haja compreensão, para que as pessoas tenham a percepção do que é o autismo e a importância de respeitarmos e compreendermos o outro”, disse.

Esse é o segundo ano de execução do Programa Desenvolver. A coordenadora, Eliana Mendonça, disse que o programa contabiliza resultados positivos, já que a proposta é estimular a criança a praticar atividade física, principalmente visando o desenvolvimento neuropsicomotor, tanto de crianças típicas como atípicas. Segundo Eliana, a parceria com a Assembleia Legislativa de Roraima tem sido produtiva.

“Hoje a gente consegue atender crianças autistas, crianças com TDAH [Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade], com TOD [Transtorno Opositor Desafiador], com deficiência intelectual, justamente porque a gente sabe que o princípio do movimento ajuda muito na parte cognitiva da criança, no processo de aprendizagem cognitiva dela”, explicou.

A ação contou com a participação voluntária de 50 alunos de Licenciatura em Educação Física do IFRR. “A gente sabe que existe uma falta de capacitação muito grande, existe esse déficit, a gente sente essa necessidade do professor aprender a lidar com esse público específico, com características específicas”, disse.

Texto: Marilena Freitas

SupCom ALE-RR

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