Nesta quarta-feira, 16, o Núcleo de Creches Senador Hélio Campos se transformou em um universo de fantasia e aprendizado com a 3ª edição do Chá Literário. O evento reuniu alunos, pais e responsáveis em uma manhã dedicada à valorização da literatura infantil, com direito a apresentações teatrais, histórias cantadas, desfile de fantasias, pinturas, brincadeiras e entrega de lembrancinhas. Tudo isso em alusão ao Dia Nacional do Livro Infantil (18 de abril).
Além de estimular o hábito da leitura desde os primeiros anos de vida, o evento também promoveu o envolvimento das famílias com o ambiente escolar, fortalecendo o vínculo afetivo e criando memórias inesquecíveis. Um dos destaques da manhã foi a participação ativa dos pais e responsáveis, muitos fantasiados com os filhos, mergulhando no universo dos contos infantis.
Famílias que vivem o conto junto com os filhos
A pequena Luna, de 3 anos, foi vestida de Branca de Neve, acompanhada pela mãe, Carolina Branco (Rainha Má) e pelo pai, Braw (como o anão Soneca). A mãe destacou o quanto a experiência foi significativa para a família.
“A criança se sente envolvida e vê que os pais fazem o melhor por ela. Preparamos tudo com muito carinho. Ela participou da confecção da fantasia, opinou em tudo. É lindo ver como ela se envolve e como isso fortalece a relação com a escola”, disse.
Já o casal José Marian e Dariana Duerto, junto à filha Tatiana, de 3 anos, se inspiraram no clássico brasileiro Sítio do Picapau Amarelo. José foi de Visconde, Dariana de Cuca e a pequena Tatiana de Emília.
“Ficamos até tarde costurando e montando as fantasias. Ela ficou encantada! Isso fortalece nosso vínculo com ela e com a escola. É uma experiência que vai ficar na memória da nossa família”, contou.
Leitura desde a primeira infância
Segundo a gestora da unidade, Lourdes Santos, a iniciativa já está consolidada na proposta pedagógica da creche e ganha força a cada edição. “Todos os anos, vemos mais familiares e servidores envolvidos. As crianças, mesmo pequenas, já têm uma leitura de mundo, reconhecem imagens, personagens e interagem com as histórias. Isso torna a experiência muito rica e significativa”, explicou.
Lourdes também reforçou a importância do trabalho em parceria com as famílias. “A escola sozinha não anda. Somos uma ‘via de mão dupla’. Quando a escola e a família caminham juntas, quem mais ganha são as crianças. Elas desenvolvem protagonismo, oralidade e o gosto pela leitura desde cedo”, reforçou.