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Carta Olímpica: conheça a curiosa e misteriosa história de Pierre de Coubertin, o ‘fundador’ das Olimpíadas  

Em 1894, o barão francês Pierre de Coubertin decidiu reviver os Jogos Olímpicos fundando o Comitê Olímpico Internacional (COI), que organizou os primeiros jogos de verão em 1896, em Atenas. Carta Olímpica: conheça a curiosa e misteriosa história de Pierre de Coubertin
Faltam apenas quatro dias para os Jogos de Paris, e o g1 relembra uma história curiosa e misteriosa sobre um dos principais nomes da história dos Jogos Olímpicos: o Barão Pierre de Coubertin, famoso por seu grande bigode e suas ideias grandiosas.
Em 1892, ele foi ridicularizado quando propôs a recriação dos Jogos Olímpicos, uma prática dos gregos que estava esquecida há mais de mil anos.
“Acharam que ele estava louco. Todos riram, e ele ficou chateado, mas nunca abandonou essa ideia”, conta um historiador do esporte.
Dois anos depois, Coubertin conseguiu fundar o Comitê Olímpico Internacional (COI). Na rua de Paris onde morava o Barão, uma placa indica que a primeira sede do COI foi ali. Isso significa que, para criar o comitê que até hoje comanda as Olimpíadas, o Barão teve que dar o endereço da própria casa. Atualmente, o COI é tão grandioso que possui mais países membros do que a ONU, totalizando 206, quase o mesmo número de atletas que participaram da primeira edição dos Jogos.
Tesouro encontrado no Brasil
Em 1931, numa época em que o telefone já era amplamente utilizado, Coubertin fez questão de registrar em uma carta um pedido de desculpas ao jornalista e medalhista olímpico Frantz Reichel. Na mensagem, Coubertin escreveu:
“Meu caro amigo, impedido de realizar nossa entrevista, adiada para uma data posterior, lamentações e saudações. Pierre de Coubertin.”
O endereço também foi escrito à mão pelo Barão: Rue Cavalotti, 14, Paris. A carta deveria ter ficado apenas no destinatário. No entanto, após ser lida, a carta se perdeu pelo mundo. Quase um século depois, o manuscrito do Barão atravessou o oceano e está guardado no acervo do Comitê Olímpico do Brasil. A surpresa foi encontrada há três meses em uma caixa.
“Nós não sabemos como ela chegou. Não foi um objeto comprado para nosso acervo. Foi provavelmente uma doação”, afirmaram os responsáveis”, afirma Paulo Wanderley, presidente do Comitê Olímpico do Brasil.
Falas controvérsias e críticas
A família Coubertin montou uma exposição e um prédio público de Paris, e mesmo aqui é preciso falar das controvérsias e críticas que ele recebeu. O Barão tinha opiniões consideradas racistas e era contra a participação de mulheres nos Jogos.
Alexandra de Coubertin, da quarta geração de descendentes, ressalta que as atitudes do Barão eram diferentes das suas palavras: “A participação das mulheres e de atletas de todos os povos só aumentou enquanto o Barão cuidou diretamente dos Jogos”.
Leia também: Atletas amadores do mundo todo vão poder viver uma experiência única nos Jogos Olímpicos de Paris Em 1894, o barão francês Pierre de Coubertin decidiu reviver os Jogos Olímpicos fundando o Comitê Olímpico Internacional (COI), que organizou os primeiros jogos de verão em 1896, em Atenas. Carta Olímpica: conheça a curiosa e misteriosa história de Pierre de Coubertin
Faltam apenas quatro dias para os Jogos de Paris, e o g1 relembra uma história curiosa e misteriosa sobre um dos principais nomes da história dos Jogos Olímpicos: o Barão Pierre de Coubertin, famoso por seu grande bigode e suas ideias grandiosas.
Em 1892, ele foi ridicularizado quando propôs a recriação dos Jogos Olímpicos, uma prática dos gregos que estava esquecida há mais de mil anos.
“Acharam que ele estava louco. Todos riram, e ele ficou chateado, mas nunca abandonou essa ideia”, conta um historiador do esporte.
Dois anos depois, Coubertin conseguiu fundar o Comitê Olímpico Internacional (COI). Na rua de Paris onde morava o Barão, uma placa indica que a primeira sede do COI foi ali. Isso significa que, para criar o comitê que até hoje comanda as Olimpíadas, o Barão teve que dar o endereço da própria casa. Atualmente, o COI é tão grandioso que possui mais países membros do que a ONU, totalizando 206, quase o mesmo número de atletas que participaram da primeira edição dos Jogos.
Tesouro encontrado no Brasil
Em 1931, numa época em que o telefone já era amplamente utilizado, Coubertin fez questão de registrar em uma carta um pedido de desculpas ao jornalista e medalhista olímpico Frantz Reichel. Na mensagem, Coubertin escreveu:
“Meu caro amigo, impedido de realizar nossa entrevista, adiada para uma data posterior, lamentações e saudações. Pierre de Coubertin.”
O endereço também foi escrito à mão pelo Barão: Rue Cavalotti, 14, Paris. A carta deveria ter ficado apenas no destinatário. No entanto, após ser lida, a carta se perdeu pelo mundo. Quase um século depois, o manuscrito do Barão atravessou o oceano e está guardado no acervo do Comitê Olímpico do Brasil. A surpresa foi encontrada há três meses em uma caixa.
“Nós não sabemos como ela chegou. Não foi um objeto comprado para nosso acervo. Foi provavelmente uma doação”, afirmaram os responsáveis”, afirma Paulo Wanderley, presidente do Comitê Olímpico do Brasil.
Falas controvérsias e críticas
A família Coubertin montou uma exposição e um prédio público de Paris, e mesmo aqui é preciso falar das controvérsias e críticas que ele recebeu. O Barão tinha opiniões consideradas racistas e era contra a participação de mulheres nos Jogos.
Alexandra de Coubertin, da quarta geração de descendentes, ressalta que as atitudes do Barão eram diferentes das suas palavras: “A participação das mulheres e de atletas de todos os povos só aumentou enquanto o Barão cuidou diretamente dos Jogos”.
Leia também: Atletas amadores do mundo todo vão poder viver uma experiência única nos Jogos Olímpicos de Paris G1  

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