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Biden já quase não apresenta sintomas de Covid, diz médico  

Estado de saúde do presidente dos EUA foi atualizado por seu doutor, Kevin O’Connor, nesta segunda-feira (22). Biden segue isolado em sua casa em Delaware, de onde desistiu de sua candidatura à presidência no domingo. O presidente Joe Biden durante entrevista coletiva após a cúpula da Otan, em Washington
REUTERS/Yves Herman
Os sintomas de Covid do presidente dos EUA, Joe Biden, desapareceram quase completamente, segundo um boletim de seu médico, Kevin O’Connor, nesta segunda-feira (22).
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A atualização do estado de saúde ocorre um dia após a desistência de Biden da corrida presidencial contra Donald Trump, no domingo. O presidente está isolado em sua casa em Delaware desde a última quarta-feira (18), quando sua equipe anunciou a doença e ele precisou cancelar um evento de campanha em Los Angeles.
Durante a infecção, Biden apresentou alguns sintomas leves da doença, como febre, tosse e rouquidão. Segundo o médico, o presidente continua trabalhando normalmente.
“Seus sintomas quase desapareceram completamente. Seu pulso, pressão arterial, frequência respiratória e temperatura permanecem absolutamente normais. Sua saturação de oxigênio continua excelente no ar ambiente. Seus pulmões permanecem limpos”, disse o doutor O’Connor.
Segundo o médico presidencial, Biden ainda está sendo tratado com o medicamento Paxlovid, ao qual completou sua dose final, a 10ª.
Desistência de Biden
Qual foi o caminho da campanha de Biden até o fim?
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou neste domingo (21) que desistiu de concorrer à reeleição e disse apoiar a vice-presidente Kamala Harris para liderar chapa democrata. Em um comunicado no X, Biden disse que cumprirá o seu mandato até janeiro de 2025 (leia a íntegra mais abaixo).
“Foi a maior honra da minha vida servir como seu presidente. E embora tenha sido minha intenção buscar a reeleição, acredito que é do melhor interesse do meu partido e do país que eu me afaste e me concentre exclusivamente em cumprir meus deveres como presidente pelo restante do meu mandato”, escreveu Biden.
Logo após saber da desistência, Donald Trump, candidato republicano, disse em sua conta no Truth Social que Biden “não estava apto para concorrer à presidência”.
O ex-presidente Barack Obama também se manifestou sobre o caso. Em um comunicado publicado na plataforma Medium, o democrata classificou Biden como “um patriota da mais alta ordem”. Biden foi vice-presidente na gestão Obama entre 2009 e 2017.
A desistência ocorre após pressões do partido e de parte do eleitorado democrata. A crise na campanha de Biden começou no fim de junho, quando ele teve um mau desempenho em um debate contra Donald Trump. À época, a capacidade cognitiva do presidente foi colocada em dúvida.
Até o momento, o presidente resistia à pressão de diversas maneiras. Ele deu entrevistas, fez uma reunião com governadores democratas e negou alegações de que sofria um declínio cognitivo e físico. Biden afirmou várias vezes que não iria desistir e que venceria a eleição.
No entanto, nos últimos dias, os rumores de desistência aumentaram. O ex-presidente Barack Obama e a ex-líder da Câmara Nancy Pelosi, duas fortes vozes no Partido Democrata, demonstraram insegurança com o atual presidente.
Segundo a “CNN”, Pelosi disse a Biden que ele não venceria. Já Obama demonstrou a pessoas próximas receio sobre as chances do atual presidente na eleição.
Biden foi diagnosticado Covid-19 na quarta-feira (17) e teve de suspender eventos de campanha. Desde então, ele está em isolamento em sua casa em Delaware. Segundo a imprensa norte-americana, diante da pressão, ele começou a ficar mais reflexivo sobre a candidatura.
Uma fonte disse à Reuters que a decisão ocorreu neste domingo. “Na noite passada, a mensagem foi para seguir em frente com tudo, a todo vapor. Por volta das 13h45 de hoje, o presidente disse à sua equipe sênior que havia mudado de ideia”. A decisão pegou muitos funcionários da Casa Branca de surpresa. Estado de saúde do presidente dos EUA foi atualizado por seu doutor, Kevin O’Connor, nesta segunda-feira (22). Biden segue isolado em sua casa em Delaware, de onde desistiu de sua candidatura à presidência no domingo. O presidente Joe Biden durante entrevista coletiva após a cúpula da Otan, em Washington
REUTERS/Yves Herman
Os sintomas de Covid do presidente dos EUA, Joe Biden, desapareceram quase completamente, segundo um boletim de seu médico, Kevin O’Connor, nesta segunda-feira (22).
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A atualização do estado de saúde ocorre um dia após a desistência de Biden da corrida presidencial contra Donald Trump, no domingo. O presidente está isolado em sua casa em Delaware desde a última quarta-feira (18), quando sua equipe anunciou a doença e ele precisou cancelar um evento de campanha em Los Angeles.
Durante a infecção, Biden apresentou alguns sintomas leves da doença, como febre, tosse e rouquidão. Segundo o médico, o presidente continua trabalhando normalmente.
“Seus sintomas quase desapareceram completamente. Seu pulso, pressão arterial, frequência respiratória e temperatura permanecem absolutamente normais. Sua saturação de oxigênio continua excelente no ar ambiente. Seus pulmões permanecem limpos”, disse o doutor O’Connor.
Segundo o médico presidencial, Biden ainda está sendo tratado com o medicamento Paxlovid, ao qual completou sua dose final, a 10ª.
Desistência de Biden
Qual foi o caminho da campanha de Biden até o fim?
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou neste domingo (21) que desistiu de concorrer à reeleição e disse apoiar a vice-presidente Kamala Harris para liderar chapa democrata. Em um comunicado no X, Biden disse que cumprirá o seu mandato até janeiro de 2025 (leia a íntegra mais abaixo).
“Foi a maior honra da minha vida servir como seu presidente. E embora tenha sido minha intenção buscar a reeleição, acredito que é do melhor interesse do meu partido e do país que eu me afaste e me concentre exclusivamente em cumprir meus deveres como presidente pelo restante do meu mandato”, escreveu Biden.
Logo após saber da desistência, Donald Trump, candidato republicano, disse em sua conta no Truth Social que Biden “não estava apto para concorrer à presidência”.
O ex-presidente Barack Obama também se manifestou sobre o caso. Em um comunicado publicado na plataforma Medium, o democrata classificou Biden como “um patriota da mais alta ordem”. Biden foi vice-presidente na gestão Obama entre 2009 e 2017.
A desistência ocorre após pressões do partido e de parte do eleitorado democrata. A crise na campanha de Biden começou no fim de junho, quando ele teve um mau desempenho em um debate contra Donald Trump. À época, a capacidade cognitiva do presidente foi colocada em dúvida.
Até o momento, o presidente resistia à pressão de diversas maneiras. Ele deu entrevistas, fez uma reunião com governadores democratas e negou alegações de que sofria um declínio cognitivo e físico. Biden afirmou várias vezes que não iria desistir e que venceria a eleição.
No entanto, nos últimos dias, os rumores de desistência aumentaram. O ex-presidente Barack Obama e a ex-líder da Câmara Nancy Pelosi, duas fortes vozes no Partido Democrata, demonstraram insegurança com o atual presidente.
Segundo a “CNN”, Pelosi disse a Biden que ele não venceria. Já Obama demonstrou a pessoas próximas receio sobre as chances do atual presidente na eleição.
Biden foi diagnosticado Covid-19 na quarta-feira (17) e teve de suspender eventos de campanha. Desde então, ele está em isolamento em sua casa em Delaware. Segundo a imprensa norte-americana, diante da pressão, ele começou a ficar mais reflexivo sobre a candidatura.
Uma fonte disse à Reuters que a decisão ocorreu neste domingo. “Na noite passada, a mensagem foi para seguir em frente com tudo, a todo vapor. Por volta das 13h45 de hoje, o presidente disse à sua equipe sênior que havia mudado de ideia”. A decisão pegou muitos funcionários da Casa Branca de surpresa. G1  

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