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Biden defenderá democracia e união em discurso após desistência, dizem agências  

Pronunciamento desta quarta-feira (24) será o primeiro após a desistência de Biden de concorrer à reeleição. Presidente afirmará que vai ‘passar o bastão’ como forma de unir o país. Presidente dos EUA, Joe Biden, durante pronunciamento
Andrew Harnik/Pool via Reuters
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, irá defender que a defesa da democracia é melhor que qualquer cargo, durante pronunciamento marcado para a noite desta quarta-feira (24). Ele também dirá que está fazendo uma “passagem de bastão” para a nova geração como forma de unir o país.
AO VIVO: g1 transmite 1º pronunciamento de Biden após desistência
Este será o primeiro pronunciamento de Biden após ele desistir da candidatura à reeleição. No domingo (21), ele publicou uma carta nas redes sociais afirmando que estava abandonando a disputa para apoiar a candidatura de Kamala Harris.
Fontes da Casa Branca informaram a agências de notícias que, no pronunciamento, o presidente irá dizer que estará focado em terminar o mandato e na defesa dos direitos civis dos norte-americanos.
“Recebo forças e encontro alegria em trabalhar para o povo americano. Mas esta tarefa sagrada de aperfeiçoar a nossa União não é sobre mim. É sobre vocês. Suas famílias. Seus futuros. É sobre nós, o povo”, dirá.
O pronunciamento de Biden será feito diretamente do Salão Oval. Karine Jean-Pierre, secretária de imprensa da Casa Branca, afirmou que a escolha do local se deu diante da importância “histórica” do momento.
Segundo a secretária, o discurso terá entre 10 e 12 minutos de duração.
Desistir foi ‘a coisa certa a se fazer’
À apoiadores, na segunda-feira (22), Biden disse que desistir da disputa à reeleição foi a “coisa certa a se fazer”. O presidente participou de um evento de campanha por telefone, já que estava isolado com Covid-19.
“Eu sei que as notícias de ontem surpreenderam e que foi difícil para vocês ouvirem, mas é a coisa a certa a se fazer. Eu sei que é difícil porque vocês se esforçaram para me ajudar a vencer a nomeação”, afirmou.
Biden disse ainda que não estará nas cédulas eleitorais, mas que continuará engajado na campanha e lutando pela democracia. “Farei qualquer coisa que a Kamala me pedir ou precisar”, disse.
O presidente estava sendo pressionado desde o fim de junho para abandonar a candidatura à reeleição, quando teve um desempenho ruim em um debate de TV contra Donald Trump. Biden também cometeu uma série de gafes nos dias seguintes.
Lideranças do Partido Democrata começaram a demonstrar preocupações com o desempenho de Biden em pesquisas de intenção de voto. Além disso, membros do Congresso temiam que insistência do presidente poderia prejudicar os democratas nas eleições para outros cargos.
Kamala deve ser nomeada
A vice-presidente Kamala Harris tem o apoio de nomes importantes do Partido Democrata para substituir Biden como candidata à Casa Branca. A nomeação, entretando, ainda depende de uma votação interna do partido.
Um levantamento da Associated Press apontou que Kamala já tem o número de delegados necessários para a nomeação. O levantamento foi baseado em entrevistas individuais, além de declarações públicas de delegados e comitês estaduais.
Os delegados representam a vontade dos membros do Partido Democrata de cada estado norte-americano durante as primárias. Esse processo aconteceu no começo do ano e foi vencido pelo presidente Joe Biden.
O presidente do Comitê Nacional Democrata afirmou que o nome do partido para disputar a eleição presidencial será anunciado até o dia 7 de agosto. Uma votação virtual com os delegados pode acontecer a partir do dia 1º.
Já a convenção do Partido Democrata está marcada para ocorrer entre os dias 19 e 22 de agosto. O evento oficializará o candidato que disputará a eleição.
Na segunda-feira, Kamala fez um discurso em um evento de campanha com tom de candidata. Ela criticou Trump e disse que “sabe lidar com criminosos”.
“Enfrentei criminosos de todos os tipos: predadores que abusaram de mulheres, fraudadores que enganaram consumidores, trapaceiros que quebraram as regras para seu próprio benefício. Então, ouçam-me quando digo: eu conheço o tipo de Donald Trump.” Pronunciamento desta quarta-feira (24) será o primeiro após a desistência de Biden de concorrer à reeleição. Presidente afirmará que vai ‘passar o bastão’ como forma de unir o país. Presidente dos EUA, Joe Biden, durante pronunciamento
Andrew Harnik/Pool via Reuters
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, irá defender que a defesa da democracia é melhor que qualquer cargo, durante pronunciamento marcado para a noite desta quarta-feira (24). Ele também dirá que está fazendo uma “passagem de bastão” para a nova geração como forma de unir o país.
AO VIVO: g1 transmite 1º pronunciamento de Biden após desistência
Este será o primeiro pronunciamento de Biden após ele desistir da candidatura à reeleição. No domingo (21), ele publicou uma carta nas redes sociais afirmando que estava abandonando a disputa para apoiar a candidatura de Kamala Harris.
Fontes da Casa Branca informaram a agências de notícias que, no pronunciamento, o presidente irá dizer que estará focado em terminar o mandato e na defesa dos direitos civis dos norte-americanos.
“Recebo forças e encontro alegria em trabalhar para o povo americano. Mas esta tarefa sagrada de aperfeiçoar a nossa União não é sobre mim. É sobre vocês. Suas famílias. Seus futuros. É sobre nós, o povo”, dirá.
O pronunciamento de Biden será feito diretamente do Salão Oval. Karine Jean-Pierre, secretária de imprensa da Casa Branca, afirmou que a escolha do local se deu diante da importância “histórica” do momento.
Segundo a secretária, o discurso terá entre 10 e 12 minutos de duração.
Desistir foi ‘a coisa certa a se fazer’
À apoiadores, na segunda-feira (22), Biden disse que desistir da disputa à reeleição foi a “coisa certa a se fazer”. O presidente participou de um evento de campanha por telefone, já que estava isolado com Covid-19.
“Eu sei que as notícias de ontem surpreenderam e que foi difícil para vocês ouvirem, mas é a coisa a certa a se fazer. Eu sei que é difícil porque vocês se esforçaram para me ajudar a vencer a nomeação”, afirmou.
Biden disse ainda que não estará nas cédulas eleitorais, mas que continuará engajado na campanha e lutando pela democracia. “Farei qualquer coisa que a Kamala me pedir ou precisar”, disse.
O presidente estava sendo pressionado desde o fim de junho para abandonar a candidatura à reeleição, quando teve um desempenho ruim em um debate de TV contra Donald Trump. Biden também cometeu uma série de gafes nos dias seguintes.
Lideranças do Partido Democrata começaram a demonstrar preocupações com o desempenho de Biden em pesquisas de intenção de voto. Além disso, membros do Congresso temiam que insistência do presidente poderia prejudicar os democratas nas eleições para outros cargos.
Kamala deve ser nomeada
A vice-presidente Kamala Harris tem o apoio de nomes importantes do Partido Democrata para substituir Biden como candidata à Casa Branca. A nomeação, entretando, ainda depende de uma votação interna do partido.
Um levantamento da Associated Press apontou que Kamala já tem o número de delegados necessários para a nomeação. O levantamento foi baseado em entrevistas individuais, além de declarações públicas de delegados e comitês estaduais.
Os delegados representam a vontade dos membros do Partido Democrata de cada estado norte-americano durante as primárias. Esse processo aconteceu no começo do ano e foi vencido pelo presidente Joe Biden.
O presidente do Comitê Nacional Democrata afirmou que o nome do partido para disputar a eleição presidencial será anunciado até o dia 7 de agosto. Uma votação virtual com os delegados pode acontecer a partir do dia 1º.
Já a convenção do Partido Democrata está marcada para ocorrer entre os dias 19 e 22 de agosto. O evento oficializará o candidato que disputará a eleição.
Na segunda-feira, Kamala fez um discurso em um evento de campanha com tom de candidata. Ela criticou Trump e disse que “sabe lidar com criminosos”.
“Enfrentei criminosos de todos os tipos: predadores que abusaram de mulheres, fraudadores que enganaram consumidores, trapaceiros que quebraram as regras para seu próprio benefício. Então, ouçam-me quando digo: eu conheço o tipo de Donald Trump.” G1  

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