Nesta quarta-feira, 7, os 23 guardas civis municipais da Patrulha Maria da Penha participaram de uma capacitação continuada voltada ao atendimento humanizado às vítimas de violência doméstica, na Escola do Poder Judiciário de Roraima. O grupamento atua há cerca de 10 anos em Boa Vista.
“Precisamos nos atualizar para trabalharmos de acordo com a lei. Essa capacitação é de extrema importância para que possamos prestar o melhor serviço às vítimas atendidas por nossas equipes”, destacou Jessyka Pereira, coordenadora da Patrulha Maria da Penha.
O encontro ocorre a cada dois meses e aborda desde os fundamentos da Lei Maria da Penha até o enfrentamento a situações complexas, como o descumprimento de medidas protetivas, prisões em flagrante e o uso do sistema Processo Judicial Digital (Projudi), ferramenta essencial para o acompanhamento jurídico dos casos em tempo real.
“A nossa parceria pressupõe esse diálogo contínuo para revisar fluxos, a legislação atualizada e discutir problemas que podem influenciar na nossa atuação”, explicou a chefe do setor de enfrentamento à violência doméstica do Tribunal de Justiça de Roraima, Aurilene Moura.
Ivonei Medonça, subinspetora da GCM, aproveitou para esclarecer dúvidas sobre situações em que a violência que ocorre de formas menos visíveis e exigem ainda mais preparo da equipe para identificar sinais, oferecer a proteção adequada e humanizada.
“Cada atendimento que fazemos na rua, especialmente nos casos de descumprimento de medida protetiva, nos traz sempre um aprendizado. Essas capacitações ajudam a entender melhor os sinais de risco e fortalecer as estratégias de proteção e prevenção as vítimas de violência doméstica”, contou.
